O POVOJORNAL DE HOJEÍndice da Edição Impressa de 21 de Novembro de 2010
Para alguns, não é comida ou agasalho o que falta. Mas a vida que está escorrendo. E a cura pode estar em você. É o caso do menino Kaio, que precisa de um doador de medula compatível para se curar de uma anemia aplástica
Família do menino Kaio criou uma campanha para incentivar a doação
Para fome, frio, sede e dor no corpo, a solução está no mercadinho da esquina. Mas e quando o destino te prega uma peça, levando, aos poucos, algo não vendável e ainda mais crucial à sobrevivência? Em alguns casos, não há o que fazer diante da saúde indo embora. Mas, quando é possível driblar a dona da foice, a guerra é desmedida. E a sensibilidade vira companheira da solidariedade. Sentimentos que podem manter serelepes meninos como Kaio Cardoso.
Às vésperas de completar quatro anos, ele depende de algo que pode estar em você para continuar vivo. Só um transplante de medula óssea curaria a anemia aplástica. A doença reduz a produção de hemácias, leucócitos e plaquetas. Por isso, a família faz campanhas na tentativa de captar nomes para o Registro Nacional de Doadores de Medula. As mobilizações já chegaram a Sergipe e Maranhão, onde, num só dia, 849 pessoas tornaram-se voluntárias.
Desde 19 de outubro, O POVO mostra a saga da mãe, Kamila Ribeiro, 32, em busca do material genético que livre Kaio da anemia. Bastam 200ml da medula óssea compatível, retirados em um procedimento rápido e indolor. Solidariedade pura. “Não tenho dúvidas de que ele vai ser um homem melhor quando crescer e souber que todo mundo se mobilizou por ele”, antevê a advogada. Enquanto isto, o menino não esmorece. Próximo dia 5, faz aniversário. Quem sabe o Papai Noel não traz consigo o melhor dos presentes? (Bruno de Castro)
Por quê
ENTENDA A NOTÍCIA
Por causa de uma anemia aplástica, o garoto Kaio Cardoso, de quatro anos, precisa de um transplante de medula óssea. Mas, para isso, necessita de um doador compatível para realizar a cirurgia.
O exemplo de pais e mães que protagonizam histórias de compaixão capazes de transformar e salvar vidas. No Brasil das desigualdades, educar uma geração solidária é tarefa fundamental.
ACESSE OS LINKS ABAIXO:
Quando a vida está em jogo
Nenhum comentário:
Postar um comentário